sexta-feira, 7 de novembro de 2008

MUDANÇAS AMBIENTAIS E GLOBAIS

Se você fosse enumerar as dez coisas mais importantes para o se

Mudanças ambientais e globais


Se você fosse enumerar as dez coisas mais importantes para o ser humano, será que o meio ambiente estaria incluído nessa lista?

Se nós, seres humanos, fazemos parte de um sistema construído historicamente, com os valores e atitudes adotados pelas últimas duas gerações, e provocamos graves mudanças no Planeta, será que conseguiremos achar uma saída?

No que se refere ao desafio planetário, sentimos em nosso cotidiano uma urgente necessidade de mudanças radicais para superarmos as injustiças ambientais, a desigualdade social, a apropriação da natureza – e da própria humanidade – como objetos de exploração e consumo. Vivemos em uma “sociedade de risco” , com efeitos que muitas vezes escapam à nossa capacidade de percepção direta, mas aumentam consideravelmente as evidências de que tais efeitos podem atingir não só a vida de quem os produz, mas a de outras pessoas, espécies e até gerações

As mudanças climáticas globais têm se destacado como um dos maiores problemas que enfrentamos atualmente, e que iremos enfrentar no futuro próximo. Na verdade, as mudanças globais sempre ocorreram naturalmente na história do nosso Planeta, alternando ciclos de aquecimento e resfriamento. Esse processo possibilitou a formação da atmosfera e a estabilização da temperatura terrestre em níveis adequados à vida. Porém, desde a revolução industrial, no século XIX, houve uma queima muito grande de combustíveis fósseis com o lançamento de grandes quantidades de carbono para a atmosfera provocando uma aceleração no ciclo de aquecimento global, ou seja, o planeta está aquecendo mais rápido do que deveria.

Com uma visão de educação integral, a Conferência na Escola permite ampliar tempos, espaços e conteúdos educacionais. Ao distribuir um material didático de apoio a todas as escolas do Ensino Fundamental e realizar a série Mudanças ambientais globais, no programa, Salto para o Futuro/TV Escola – o que permite aprofundar a discussão –, propomos também a consecução de outros objetivos mais específicos, mas igualmente importantes, como contribuir para a melhoria do desempenho das escolas participantes com base nos resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB, incentivar que o Plano Político-Pedagógico de cada escola inclua o conhecimento e o empenho na resolução dos problemas socioambientais, além de fortalecer o papel da escola na construção de políticas públicas de educação e meio ambiente

Na I Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente (em 2003), 16 mil escolas criaram suas propostas sobre como Vamos Cuidar do Brasil juntos, de acordo com o tema e o lema da Conferência. Já na II CNIJMA (2006), as escolas foram instigadas a definir responsabilidades e ações sobre os documentos internacionais, dos quais o Brasil é signatário, no que se refere às mudanças climáticas, segurança alimentar e nutricional, diversidade etnorracial e biodiversidade.

Assim, as comunidades escolares não se limitam a ser meras reprodutoras desses conhecimentos e responsabilidades, mas acima de tudo se tornam produtoras. É assim também, e de forma ainda mais radical (no sentido etimológico de raiz), na terceira Conferência, cujo processo inicia-se em 2008, para culminar em 2009. A constatação da crise ambiental pode representar uma oportunidade positiva para implantar novos modelos de desenvolvimento, outras sociedades possíveis, mais felizes e saudáveis. Vamos cuidar do Brasil com as escolas!

Nenhum comentário: